Postado por Bruna Bastos
“O fluxo de capo magnético devido à corrente induzida opõe-se à variação no fluxo que causa a corrente induzida” (HALLIDAY, 2012). Esse enunciado corresponde à lei proposta pelo físico russo Heinrich Lenx que, a partir de experimentos, deduziu que a corrente induzida tem sentido oposto ao sentido da variação do campo magnético que a gera. Por exemplo, ao aproximar um ímã de uma espira, o fluxo de campo magnético aumenta e uma corrente elétrica é induzida na espira, gerando um campo magnético no sentido contrário ao do ímã, como é possível observar na figura abaixo (figura 1):
“O fluxo de capo magnético devido à corrente induzida opõe-se à variação no fluxo que causa a corrente induzida” (HALLIDAY, 2012). Esse enunciado corresponde à lei proposta pelo físico russo Heinrich Lenx que, a partir de experimentos, deduziu que a corrente induzida tem sentido oposto ao sentido da variação do campo magnético que a gera. Por exemplo, ao aproximar um ímã de uma espira, o fluxo de campo magnético aumenta e uma corrente elétrica é induzida na espira, gerando um campo magnético no sentido contrário ao do ímã, como é possível observar na figura abaixo (figura 1):
Figura
1. Figura ilustrativa da aproximação de um ímã à uma espira.
Fonte: MIGUEZ, Bruno Silva Rodriguez. Demonstração da Lei
de Indução de Faraday e Lei de Lenz, Relatório Final – UNICAMP. Disponível em: http://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/F809/F809_sem1_2010/BrunoS-Kemp_F609_RF1.pdf
Fazendo
uma análise dessa imagem, pode-se dizer que as linhas de B são geradas pelo ímã. A variação antes citada na lei de Lenz é o
aumento de ΦB através da
espira, causada pela aproximação do ímã. A corrente induzida i, reage a esta variação criando um
campo magnético que se opões ao aumento de fluxo (Bi = campo magnético induzido). Esse fato pode ser
melhor visualizado na figura abaixo (figura 2):
Figura
2. Demonstração das linhas de campo geradas e induzidas.
Fonte: Lei
da indução de Faraday (baseado no Halliday, 4ª edição) – UNESP, capítulo 10. Disponível em: http://www2.fct.unesp.br/docentes/dfqb/celso/MatematFisIII/Cap10.pdf
Pôde-se
observar, também, que, ao aproximar o ímã da espira, há um aumento do fluxo
magnético. Mas se houver uma diminuição desse fluxo (ou seja, distanciar o ímã
da espira), a corrente induzida irá criar um campo magnético com o mesmo
sentido do fluxo.
Em
relação ao projeto do Anel de Thomson, essa lei tem uma importante aplicação: a
bobina está ligada a uma fonte de alimentação que, ao ser acionada, faz com que
uma corrente elétrica flua pela bobina. Dessa maneira, um campo magnético com
sentido ascendente é gerado. Como a bobina se encontra abaixo do anel, essa
corrente circulando por ela começa a se espalhar e circular pelo anel, gerando
nele um campo magnético com sentido oposto ao da bobina (como pode ser
observado na figura 3). Ou seja, os dois polos próximos são iguais e se
repelem. Essa repulsão é o que faz o anel saltar para longe da bobina.
Figura
3. Demonstração ilustrativa dos campos magnéticos do anel e da bobina.
Fonte: Fonte: MUSEU DAS COMUNICAÇÕES, Anel Saltitante.
Disponível em: http://macao.communications.museum/por/exhibition/secondfloor/MoreInfo/2_2_5_JumpingRing.html
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